De bem com a vida
As disfunções sexuais, tanto em
homens quanto em mulheres, são capazes de abalar profundamente os
relacionamentos. Esses problemas ainda são vistos
pela sociedade com muito preconceito
e os afetados muitas vezes deixam de procurar ajuda por vergonha e falta de
infor- mação. Na maioria das vezes, essas disfunções são tratadas por métodos
pouco eficazes que envolvem medicação pesada que pode causar fortes efeitos
colaterais e não apresentar o resultado desejado.
O que muitos não sabem é que dentro
da fisioterapia existe um ramo que trata com 98% de eficácia essas disfunções,
com total ausência de medicamentos, chamado fisiosexologia, que trabalha a
musculatura pélvica por meio de aparelhos e exercí- cios. Este método age
diretamente na causa do problema, ou seja o SNC (Sistema Nervoso Central),
ensinando o paciente a treinar o cérebro e o corpo para que ambos funcionem em
harmonia.
“O tratamento dura cerca de quatro
meses e os resultados vêm antes do final dele, desde que o paciente tenha uma
relação saudável com a parceira. No primeiro mês é realizado uma vez por semana
em consultório, depois vira quinzenal e mensal”, explica a fisioterapeuta Dra.
Priscila Calil Hermann, da Perfecto Soluções em sexualidade. A profissional tem
formação internacional em Fisioterapia Uroginecológica e Fisiosexologia e atua
há 15 anos na área.
O maior aporte de
pacientes, segundo Priscila, são os que apresentam disfunção erétil e
ejaculação precoce, mas é possível ainda tratar aqueles com dificuldade para
ejacular. Nas mulheres o tratamento funciona para aquelas com anargosmia – que
não têm orgasmo – e também para dores durante a relação. “A ejaculação precoce
geralmente é primaria, o paciente apresenta desde a primeira relação. Já a
disfunção erétil pode ser adquirida e também sofre influência de algumas causas
orgânicas como diabetes, problemas cardíacos, pressão alta e colesterol eleva-
do”, esclarece Priscila. “Se não existe nenhum desses problemas em três sessões
já começam a aparecer os resultados. É igual a andar de bicicleta, aprendeu não
esquece mais”, compara.
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